Exposição Dia Internacional das Pessoas com Deficiência

Exposição Dia Internacional das Pessoas com Deficiência

Assinalando o Dia Internacional das Pessoas com Deficiência, a equipa de docentes do Ensino Especial do AECM esteve na Biblioteca (onde parte significativa das suas atividades decorrem) para montar uma exposição alusiva a este importante tema. Também com o mesmo propósito, a professora Ângela Enes Pereira escreveu o texto que a seguir se publica.

 

“Um pouco de imperfeição não é assim tão mau
Um pouco de imperfeição não nos deve pôr tristes” (…)

(…) “Um pouco de imperfeição no sítio perfeito
Pode fazer com que este mundo não tão perfeito
Seja mais fácil de enfrentar
Mais de nós poderíamos caminhar na direção certa
Se aprendêssemos a viver com um pouco de imperfeição” (…)

 

Kathy Schins

No dia 3 de dezembro comemorou-se o “Dia Internacional da Pessoa com Deficiência”, o Núcleo de Educação Especial com a excelente e incansável colaboração do professor Borlido, deu voz à comemoração deste “Dia”, que se pautou pela criação da “Árvore da Consciência”, presente no polivalente para toda a comunidade escolar, bem como uma exposição em simultâneo na biblioteca. Esta atividade só foi possível pela adesão e colaboração de todos os docentes da Agrupamento, que debateram a problemática da Diferença com os seus alunos e elaboraram frases alusivas à mesma. Neste sentido urge refletirmos sobre a temática, pois cuidar das nossas crianças é imperativo, só assim alguma mudança positiva pode emergir, numa sociedade da qual emana carência de Humanismo, e porque lidamos cada vez mais com a diferença na nossa sociedade, torna-se urgente senti-la, aceitá-la e compreendê-la. A todos aqueles que sentimos como “Especiais”, dar-lhes amor, fazer o que é preciso…é missão de quem cuida, interage, orienta, ensina e afaga, é missão de todos, técnicos, professores, terapeutas e auxiliares. Viver cada dia com harmonia, cooperando, tendo presente a responsabilidade, o respeito mútuo, valores que de facto urgem ser apreendidos e partilhados “entre” as gerações, dando-lhe alma nas nossas interações diárias, principalmente, num sistema educativo que se quer, apesar de tudo, mais “são e cooperante”. A forma como se cuida, apoia, é determinante na resolução, atenuação de problemas físicos, psíquicos ou sociais, e é aí que também reside a diferença. Por outro lado,a comunicação tem uma função predominante, pais, professores e educadores têm por missão despontar competências de comunicabilidade, afetividade, despontando sentimentos de pertença, pois para que se denote uma “mudança” e uma verdadeira “inclusão” tem de haver envolvimento, só assim, as nossas crianças especiais poderão gostar de “estar” e “crescer” nas nossas escolas.

 

“Foi com amor e felicidade que ele foi mais educado” (John Denver)

 

Prof.Ângela Enes Pereira